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terça-feira, 9 de julho de 2013

Dilma diz que não concorda com "violações de soberania" dos EUA

Nas últimas semanas, o mundo foi balançado pela notícia de que os Estados Unidos mantêm programas de espionagem online sobre usuários de todo o planeta.

O chamado PRISM é conduzido pela NSA, uma das agências de defesa norte-americanas, e foi denunciado por um agente que trabalhava dentro do projeto.

E novidades mostrando toda a profundidade dos dados coletados pelos Estados Unidos não param de aumentar. O jornal O Globo, por exemplo, fez uma reportagem mostrando que o Brasil só ficou atrás dos EUA em dados vigiados.

A publicação colocou as mãos em alguns dos documentos vazados por Edward Snowden e fez um rápido levantamento. Eles não só conseguiram apontar que o Brasil é o segundo país mais vigiado nas Américas, como também nós tivemos mais de dois bilhões de mensagens e ligações monitoradas pelo PRISM e pelo Fairview, programa semelhante e que trabalha ao mesmo tempo.
Dilma diz que não concorda com Presidente do Brasil cobrou explicações (Fonte da imagem: Reprodução/Ueslei Marcelino/Reuters)

O Globo foi ainda mais longe e, em nova reportagem publicada na última segunda-feira, denunciou que a NSA, em conjunto com outro órgão de espionagem norte-americano, a CIA, mantinha há mais de dez anos uma estação de espionagem para coletar e enviar dados de brasileiros via satélite.

Queremos explicações


Assim que as denúncias sobre a espionagem norte-americana no Brasil vieram à tona, a presidente Dilma Rousseff veio a público pedir explicações. Segundo ela, os programas mantidos pelos Estados Unidos representam violações de soberania e de direitos humanos.
Além da presidente, alguns setores específicos do governo também se manifestaram. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, por exemplo, disse não ter qualquer dúvida de que os EUA monitoram brasileiros. Segundo o G1, Bernardo teria dito que “(se) até o Parlamento Europeu foi monitorado, você acha que nós não fomos? Agora, as circunstâncias em que isso se deu, a forma exata e a data, isso temos que verificar”.

Mudanças no Marco Civil da Internet


Uma das maneiras encontradas pela presidente para tentar impedir esse tipo de monitoramento é realizar algumas alterações no Marco Civil da Internet, documento que visa regulamentar o uso da internet no Brasil.
Dilma diz que não concorda com Marco pode sofrer novas mudanças (Fonte da imagem: Reprodução/Mega Sim!)

Com isso, o projeto, que ainda não foi votado, pode trazer mudanças que protejam a segurança das informações de todos os habitantes de nosso país. E uma alteração proposta pela presidente é a manutenção de dados dos brasileiros aqui mesmo em terras brasileiras.
“Vamos dar uma revisada porque uma das questões que devemos observar é onde se armazenam os dados. Porque muitas vezes os dados são armazenados fora do Brasil, principalmente os do Google. Queremos obrigatoriedade de armazenamentos de dados de brasileiros no Brasil. E fazer revisão para ver o que pode garantir melhor a privacidade”, disse a presidente, em pronunciamento feito na última segunda-feira.

domingo, 12 de maio de 2013

5 problemas que os primeiros compradores do Galaxy S4 estão encontrando


Notícias sobre alguns defeitos que os compradores do Galaxy S4 estão enfrentando começam a circular pelas redes sociais e pela internet, mostrando que nem tudo são flores no que se refere ao novo aparelho da Samsung.

O “Life Companion” tem apresentado problemas de aquecimento e de rastros na tela, pouca eficiência na capacidade energética do processador e no espaço de armazenamento na memória interna, além de mostrar falhas na captação de luz pela lente da câmera principal.
Confira as cinco reclamações dos primeiros compradores do Galaxy S4 que estão dando o que falar:

1. Superaquecimento

Pode não ser tão fácil segurar um Galaxy S4 nas mãos, e não apenas pelo preço alto do smartphone. Muitas reclamações de compradores contam que o aparelho aquece muito quando executa aplicações que exigem um pouco mais de processamento. Há relatos de que o modelo chegou a 50 ºC, temperatura que impossibilita de segurar o celular na mão ou encostá-lo no rosto durante uma chamada.
O modelo parece aquecer mais conforme as atividades exigem mais do aparelho. Um comprador verificou que seu celular ligado em modo de espera variava em torno de 27 ºC. Ao verificar email e navegar na internet, a temperatura subiu para 35 ºC. Quando ligou jogos, que utilizam um maior processamento gráfico, o smartphone chegou a 40 ºC.

O superaquecimento coincide também com o rápido consumo de bateria. Entre as possibilidades para controlar o aumento de temperatura e reduzir o gasto de energia, os usuários podem desabilitar as funções de GPS e Bluetooth e diminuir o brilho da tela. Porém, essas são apenas alternativas para minimizar o problema, exigindo menos do aparelho



2. Rastros na tela

Alguns compradores têm também notado rastros e manchas na tela. O efeito ghost aparece especialmente em áreas escuras e acinzentadas que deixam linhas de pixels visíveis quando uma ação é realizada na tela, movimentando barras de rolagem ou acionando ícones e botões nos menus de configuração.

Em telas com fundo preto, é possível notar que ícones e imagens deixam um rastro de cor roxa quando movimentados na tela. No vídeo acima, podemos perceber também a falha na barra “connect and share”, que perde linhas e cor quando arrastada para cima e para baixo. Há ainda relatos de aparelhos que mostram uma linha vertical pixelizada no canto direito da tela, também sem explicação.



3. Octa-core não é energeticamente eficiente

Um dos grandes atrativos do novo modelo de smartphone da Samsung se referia ao seu potente processador octa-core. Porém, o especialista em núcleo de sistema AndreiLux preparou uma apresentação para mostrar por que o arranjo de octa-core da Samsung é o pior possível. O octa-core é na verdade uma combinação de processadores quad-core A15 e A7. Confira abaixo como a Samsung anuncia a capacidade de processamento dos seus chips Exynos 5 Octa.

AndreiLux, em publicação através do fórum XDA Developers, detalha o funcionamento do design de chips fabricando pela ARM. De acordo com ele, simplificando a questão, o processamento é sempre basicamente feito por quatro núcleos, já que o sistema nunca está completamente ligado. Os chips A15 são acionados para as tarefas mais pesadas, porém o uso contínuo desses chips acaba consumindo mais energia do que poderia caso o aparelho utilizasse em paralelo os chips A7 para as tarefas de menor demanda de processamento.

4. Versão de 16 GB tem metade do espaço ocupado

Outro fator que tem sido alvo de reclamações dos compradores do Galaxy S4 é a quantidade de espaço ocupado pelos arquivos de sistema e por aplicativos que não podem ser removidos do aparelho. Para o modelo de 16 GB de memória interna, o de menor armazenamento entre as opões do smartphone, sobram apenas um pouco mais de 8 GB de espaço livre para uso pessoal.
A Samsung tem respondido essas críticas dizendo que os 6,85 GB ocupados com arquivos de sistema providenciam uma experiência de maior qualidade e mais potente ao consumidor, e que esse volume de dados é apenas 1 GB maior do que o sistema-padrão do Galaxy S3. Além disso, o novo modelo apresenta memória expansível para mais 64 GB através de cartões microSD.

5. Registro ruim em ambientes de baixa luz

Apesar das incríveis qualidades e das modalidades de registro da câmera de 13 megapixels do Galaxy S4, o modelo tem apresentado dificuldade na captura de imagens em ambientes de baixa luminosidade. Em testes de comparação com aparelhos Nokia Lumia 920, HTC One e iPhone 5, o smartphone da Samsung teve desempenho inferior nesse quesito.

A câmera do Galaxy S4 não consegue focar automaticamente em baixa luz e tem dificuldade de registrar o ambiente propriamente. Por outro lado, os recursos extras da função de câmera da Samsung aprimoram bastante a experiência de fotografar com o aparelho, sem falar que, em ambientes iluminados, as fotos do Galaxy S4 são mais nítidas e brilhantes do que as dos concorrentes.


domingo, 10 de fevereiro de 2013

Mega, o novo Megaupload, começa a funcionar


Em poucos anos, o Megaupload voltará ao ar”. A promessa, feita no início de 2012 pelo fundador do serviço de compartilhamento de arquivos Kim Dotcom, foi cumprida antes do previsto.
Na tarde deste sábado, Dotcom colocou no ar o Mega, seu novo produto para hospedagem de arquivos na nuvem. O lançamento aconteceu antes mesmo do anúncio oficial, que será realizado na mansão do empresário em Auckland, Nova Zelândia, na madrugada deste domingo.
O diretor de arte da INFO, Rafael Costa, acompanha em Auckland a apresentação feita por Dotcom. Uma sessão de fotos na casa do criador do serviço Megaupload e uma entrevista exclusiva com Kim Dotcom serão publicadas na INFO de fevereiro, única publicação brasileira a acompanhar a estreia do Mega na Nova Zelândia.
O serviço é acessível no endereço http://mega.co.nz/. Como antecipado por Kim Dotcom no Twitter, seu grande diferencial em relação ao Megaupload é o sistema de criptografia. O recurso ‘tranca’ os dados que o usuário armazena no serviço. Desse modo, só o próprio usuário terá uma chave para abri-lo.
Dotcom, portanto, pode dizer que não consegue saber se o arquivo armazenado é um vídeo com conteúdo protegido ou uma música com copyright. E, mesmo que a justiça americana o obrigue a entregar os dados, ele entregará arquivos criptografados, sem muita utilidade para quem não detém a chave de abertura do arquivo, que ficará nas mãos apenas de quem postou o arquivo.
Com a tecnologia, acredita Dotcom, juízes não poderão processá-lo por armazenar dados piratas ou participar de quadrilhas especializadas em pirataria. No passado, juízes americanos usaram arquivos hospedados no Megaupload para sustentar as acusações de pirataria que levaram ao fim do serviço.
Bastante espaço – O Mega oferece gratuitamente para seus usuários 50 GB. O tamanho é bem superior ao oferecido pelos concorrentes de maior sucesso, como o Google Drive e o Dropbox (que oferecem, respectivamente, 5 GB e 2 GB de espaço de armazenamento).
Mas quem precisar de mais espaço, pode optar por um dos serviços pagos, que custam entre 10 e 30 euros mensais (veja tabela abaixo). Os preços são mais em conta que os concorrentes. Dotcom não esconde o motivo para cobrar mais barato: ele quer retomar a liderança no mercado de serviços de armazenamento em pouco tempo.
Planos500 GB2 TB4TB
Valor mensal10 euros20 euros30 euros
Valor anual100 euros200 euros300 euros
Limite de tráfego *1 TB4 TB8 TB
* É a quantidade de dados que o usuário pode trocar com o serviço durante um mês nas operações de download e upload de arquivos 
Filmes – Kim Dotcom fez o anúncio do início da operação do Mega no Twitter, com uma provocação ao governo americano. Ele escreveu: “Neste minuto, há um ano, Megaupload foi destruído pelo governo americano. Seja bem-vindo Mega.co.nz”. Mas ela não foi a única.
Instantes depois, ele publicou um tuíte direcionado à Motion Picture Association of America, entidade que cuida dos interesses dos estúdios de filmes dos Estados Unidos. Na mensagem, ele disse: “Olhe isso @MPAA. Vamos conversar! pic.twitter.com/9oM2C152”. O link direciona o usuário para uma imagem que exibe um serviço de filmes chamado Megamovie. O empresário tem um ressentimento com a entidade porque ela defende a prisão dele e apoiou o fim do Megaupoad.
Dotcom não revelou mais detalhes, mas tudo indica que o serviço pode ser uma espécie de concorrente do Netflix. O mistério pode ser resolvido neste domingo – quando Dotcom fala ao mundo sobre o Mega e seus projetos futuros.