A educação e o trabalho docente estão sendo reconfigurados. As (TIC) tecnologias da informação e comunicação têm sido apontadas como elemento definidor dos discursos do ensino e sobre o ensino, são parte de um novo discurso pedagógico.
As TIC têm ultrapassado os limites postos pelas "velhas tecnologias". Surge então a sociedade da informação, que deve ser compreendida como um empreendimento teórico, econômico e político. A educação foi deslocada para o setor de serviços, ela se tornou um produto. Os documentos concernentes à formação do professor apostam na reconfiguração do trabalho focando na sociedade da informação, porém os docentes estão capacidatos para atuar dentro desta sociedade?
O docente é restringido até mesmo de escolher o material com o qual quer trabalhar, o que tem precarizado o trabalho docente, este profissional tem obtido várias designações, o que vem contribuindo também para tal precarização. O professor envolvido na sociedade da informação, no sentido de monitor é "descartado", sendo ele substituído pelo sistema tecnológico. Para que a formação docente possa ser reconfigurada se faz necessário que professores sejam capacitados para lhe dar com as TIC.
Um admirável mundo surge com a revolução tecnológica, porém é necessário que a educação seja reformada. Porém a tecnologia não deve substituir o trabalho humano como visto pela lógica de mercado onde o desempenho dos alunos não depende da formação do professor e sim dos materiais utilizados. Como na EAD, mas na EAD a aprendizagem é contemplada e não o ensino, neste caso, é quebrado a unidade ensino-aprendizagem e essa quebra não pode ser desvinculada do "novo lugar" do professor; está ocorrendo a desterritorialização da escola.
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